Paranaguá ganha liminar e volta a fazer barreira sanitária na Br 277

Decisão enfatiza ainda que a Polícia Rodoviária Federal garanta a realização da barreira sanitária, assim como promova a manutenção da segurança dos agentes públicos envolvidos e da população

Na manhã desta quarta-feira, 17, a 1.ª Vara Federal de Paranaguá concedeu parecer favorável à realização de barreira sanitária na BR 227. O documento, assinado pelo juiz federal Guilherme Roman Borges, ainda ressalta que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) garanta a realização da barreira sanitária, assim como promova a manutenção da segurança dos agentes públicos envolvidos e da população.

“O juiz Federal Guilherme Roman Borges entendeu a situação que estamos vivendo aqui no litoral com falta de leitos e insumos e tudo o que o Paraná está passando neste momento. Essa situação aliada ao lockdown de Curitiba que acarretou na vinda de muitos moradores na capital para o litoral nos preocupa e, por isso, a necessidade da barreira sanitária”, informa o prefeito de Paranaguá Marcelo Roque presidente da Associação dos Municípios do Litoral do Paraná (Amlipa)

Marcelo Roque enfatiza que a ação foi movida pela Prefeitura de Paranaguá com assinatura também dos municípios de Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba. “Essa é uma decisão que visa proteger a vida de todos os residentes na região litorânea. Reforçamos às pessoas que não residem no litoral que não venham para cá neste momento. Permaneçam em suas casas, em suas cidades e deixem para outra oportunidade a vinda para esta região”, frisa.

Entenda o caso
Na segunda-feira, 15, A Prefeitura de Paranaguá em conjunto, os municípios de Paranaguá, Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba iniciou a realização de barreira sanitária na Br 277, no Km 12. Contudo, ainda no período da manhã, a Polícia Rodoviária Federal determinou que a ação fosse desfeita com a alegação de que a barreira estava localizada em Jurisdição Federal, além de outros questionamentos.

De imediato, os municípios ajuizaram solicitação para realização da barreira sanitária visando evitar que pessoas não residentes na região, viessem ao litoral a passeio após ser decretado lockdown em Curitiba.

Com o hospital que atende os sete municípios litorâneos trabalhando com sua capacidade máxima e o número de casos aumentando em todo o Estado, a medida foi pensada como prevenção à disseminação ainda mais acentuada da Covid-19 no litoral do Paraná.

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