Dia Internacional do Jovem Trabalhador celebra a juventude e inclusão no mercado de trabalho

Evento em comemoração à data contou com mais de cem jovens

Na tarde desta quarta-feira, 24, o Instituto Nacional do Trabalhador (INAT), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, realizou evento em comemoração ao Dia Internacional do Jovem Trabalhador. O ato comemorativo contou com a presença de mais de cem jovens, representantes de empresas, Fábio Martins Jorge, controller da Cattalini Terminais, e o vereador Wellington Frandji, palestrante do dia.

A data, comemorada mundialmente, busca romper preconceitos sobre a contratação de funcionários sem experiência, mostrando para os empregadores que a juventude tem muito a acrescentar ao mercado de trabalho.

“No Brasil, temos lei que garante o direito dos jovens, de 14 a 24 anos incompletos, de ingressar no mercado de trabalho como aprendizes. Esta é a sua primeira oportunidade de emprego. É importante celebrar e refletir sobre o impacto dessa lei em nossas vidas”, destaca Marciney Santos de Oliveira, fundador do INAT em Paranaguá.

Ele também ressalta o progresso que muitos desses jovens fizeram em suas carreiras. “Muitos dos que começaram como aprendizes hoje ocupam posições de liderança nas empresas onde começaram. Isso é um testemunho do sucesso do programa de aprendizagem e do potencial dos nossos jovens”, conclui Marciney.

A secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Falanga, salienta que o programa Jovem Aprendiz desempenha um papel importante na sociedade, abrindo portas para os jovens, fortalecendo a economia e promovendo a responsabilidade social. “É uma iniciativa de grande relevância que visa a inclusão social e a formação profissional de jovens. Estamos sempre mobilizados para proporcionar espaço para o jovem no universo de trabalho”, observa a secretária.

Mariane Josviak, procuradora do Ministério Público do Trabalho, destaca a importância da legislação de aprendizagem profissional para adolescentes e jovens de 14 a 24 anos. “Este é um momento importante em suas vidas, onde eles têm a oportunidade de adquirir conhecimento teórico em uma instituição formadora, que pode ser o Sistema S, ONGs, escolas técnicas ou instituições desportivas”, cita. A procuradora ressalta que muitos adolescentes iniciam sua vida profissional dessa maneira, tendo a teoria do que vão desenvolver na prática. Para ela, é o exercício de um direito constitucional, que todos os adolescentes têm: o direito à profissionalização e com ele, outros direitos como escolarização obrigatória, salário proporcional à jornada trabalhada, anotação na Carteira de Trabalho, férias, entre outros.

Ellys Scremim Marinho Scheffel, uma jovem aprendiz representando uma nova geração de profissionais presentes no evento, compartilha sua experiência. Com cerca de um ano de aprendizado, Ellys descreve a jornada como enriquecedora. “Estou aprendendo muito. Os professores são excelentes e a fase de aprendizado é fascinante’, diz ela.

Aos 18 anos, Ellys trabalha como Jovem Aprendiz em um terminal portuário, onde atua como auxiliar administrativo. Esta é sua primeira experiência profissional e ela está aproveitando cada momento. Quanto ao futuro, Ellys já tem uma ideia mais clara. “No momento, iniciarei o curso de Letras na faculdade. No entanto, no futuro, estou considerando algo relacionado à logística e gestão portuária. Eu realmente gostei dessa área. Trabalhar com logística e gestão portuária é muito interessante”, conclui a jovem.

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