Prefeitura de Paranaguá resgata cães mantidos em situação de maus-tratos na Vila São Jorge
Ação integrada da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsu) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca (Semmadesp) garante a retirada dos animais e inicia processo de responsabilização do tutor.
Na manhã desta quinta-feira, dia 27, uma operação conjunta da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsu) e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca (Semmadesp) resultou no resgate de quatro cães encontrados em condições flagrantes de maus-tratos na Vila São Jorge. A equipe constatou que os animais estavam presos por correntes curtas, sem abrigo adequado, expostos ao sol e à chuva, e sem acesso regular à água potável ou alimentação apropriada. Após a vistoria, os cães foram imediatamente retirados para garantia de sua integridade.
De acordo com a secretária municipal de Serviços Urbanos, Christianara Rosa, o principal objetivo da ação foi assegurar a proteção dos animais e intervir diante de uma situação evidente de negligência. “Assim como em todas as ações em que verificamos maus-tratos, nosso objetivo é garantir o bem-estar do animal. Hoje constatamos que os cães estavam em cordas curtas, sem local habitacional adequado, expostos ao sol e à chuva. A alimentação estava em recipientes sujos e a água também era inadequada para consumo. Por isso, retiramos os animais do tutor para proteger essas vidas”, disse.
A secretária explica que o abandono segue sendo a principal ocorrência registrada na cidade, acompanhada de práticas de crueldade ou negligência por desconhecimento de alguns tutores. “O maior problema hoje é o abandono, algo que ocorre em Paranaguá e no país inteiro. Também encontramos casos em que o tutor age por ignorância, sem entender que manter o animal acorrentado 24 horas por dia, mesmo com certa mobilidade, é maus-tratos. Cerca de 40% das situações são resolvidas com orientação, mas na maioria dos casos a pessoa age com irresponsabilidade, privando o animal de comida, água ou abrigo. Nesses casos, entramos com boletim de ocorrência e retiramos o animal do tutor”, explicou.
Segundo Christianara, o tutor dos cães já havia sido orientado anteriormente e agora será autuado pelo setor ambiental. “Os fiscais de Meio Ambiente farão a notificação e autuação. Já a Semsu segue responsável pelo bem-estar dos animais e pelos procedimentos necessários junto à Guarda Civil Municipal e junto às autoridades policiais”, informou.
Fiscalização ambiental identificou ambiente insalubre e irregularidades
A vistoria ambiental conduzida pela Semmadesp confirmou diversas violações previstas na legislação municipal. O fiscal Joel Jaques destacou que a operação se baseou em critérios definidos pela Lei Municipal nº 4.606/2025, que determina que os agressores que cometerem crimes de maus-tratos contra os animais arquem com as despesas do tratamento do animal agredido.
“Constatamos um ambiente inadequado para criação, sem condições mínimas para os animais. Era um local insalubre, sem estrutura e com correntes fora do padrão, extremamente curtas, que restringiam os movimentos dos cães. Diante do que encontramos, ficou caracterizado o crime de maus-tratos”, afirmou Jacques.
Após análise das imagens e registros técnicos, o processo de autuação será formalizado. “Agora analisaremos as fotos e demais documentos e, diante das evidências, será lavrado auto de infração contra o responsável”.
População tem papel decisivo nas denúncias
A Guarda Civil Municipal acompanhou toda a operação, oferecendo suporte para a condução segura da abordagem. O guarda Aldemis Júnior reforçou a importância da atuação conjunta. “O papel da Guarda Municipal é garantir a segurança da equipe durante as fiscalizações e abordagens. Trabalhamos junto com a Semsu para que a operação aconteça com eficácia e tranquilidade”, disse.
Christianara Rosa reforça que a participação da comunidade tem sido fundamental para o enfrentamento aos maus-tratos. Segundo ela, a Semsu recebe, em média, de 20 a 30 denúncias por semana. “A população de Paranaguá tem sido muito parceira. Recebemos muitas denúncias e verificamos todas. Algumas são improcedentes e acabam sendo apenas conflitos de vizinhos, mas a maioria é pertinente. Quem quiser ajudar pode denunciar pelo telefone 3721-1780 (opção 3) ou pelo Instagram @?causanimal.paranagua”, concluiu a secretária.
> Encontre-nos no Facebook
De acordo com a secretária municipal de Serviços Urbanos, Christianara Rosa, o principal objetivo da ação foi assegurar a proteção dos animais e intervir diante de uma situação evidente de negligência. “Assim como em todas as ações em que verificamos maus-tratos, nosso objetivo é garantir o bem-estar do animal. Hoje constatamos que os cães estavam em cordas curtas, sem local habitacional adequado, expostos ao sol e à chuva. A alimentação estava em recipientes sujos e a água também era inadequada para consumo. Por isso, retiramos os animais do tutor para proteger essas vidas”, disse.
A secretária explica que o abandono segue sendo a principal ocorrência registrada na cidade, acompanhada de práticas de crueldade ou negligência por desconhecimento de alguns tutores. “O maior problema hoje é o abandono, algo que ocorre em Paranaguá e no país inteiro. Também encontramos casos em que o tutor age por ignorância, sem entender que manter o animal acorrentado 24 horas por dia, mesmo com certa mobilidade, é maus-tratos. Cerca de 40% das situações são resolvidas com orientação, mas na maioria dos casos a pessoa age com irresponsabilidade, privando o animal de comida, água ou abrigo. Nesses casos, entramos com boletim de ocorrência e retiramos o animal do tutor”, explicou.
Segundo Christianara, o tutor dos cães já havia sido orientado anteriormente e agora será autuado pelo setor ambiental. “Os fiscais de Meio Ambiente farão a notificação e autuação. Já a Semsu segue responsável pelo bem-estar dos animais e pelos procedimentos necessários junto à Guarda Civil Municipal e junto às autoridades policiais”, informou.
Fiscalização ambiental identificou ambiente insalubre e irregularidades
A vistoria ambiental conduzida pela Semmadesp confirmou diversas violações previstas na legislação municipal. O fiscal Joel Jaques destacou que a operação se baseou em critérios definidos pela Lei Municipal nº 4.606/2025, que determina que os agressores que cometerem crimes de maus-tratos contra os animais arquem com as despesas do tratamento do animal agredido.
“Constatamos um ambiente inadequado para criação, sem condições mínimas para os animais. Era um local insalubre, sem estrutura e com correntes fora do padrão, extremamente curtas, que restringiam os movimentos dos cães. Diante do que encontramos, ficou caracterizado o crime de maus-tratos”, afirmou Jacques.
Após análise das imagens e registros técnicos, o processo de autuação será formalizado. “Agora analisaremos as fotos e demais documentos e, diante das evidências, será lavrado auto de infração contra o responsável”.
População tem papel decisivo nas denúncias
A Guarda Civil Municipal acompanhou toda a operação, oferecendo suporte para a condução segura da abordagem. O guarda Aldemis Júnior reforçou a importância da atuação conjunta. “O papel da Guarda Municipal é garantir a segurança da equipe durante as fiscalizações e abordagens. Trabalhamos junto com a Semsu para que a operação aconteça com eficácia e tranquilidade”, disse.
Christianara Rosa reforça que a participação da comunidade tem sido fundamental para o enfrentamento aos maus-tratos. Segundo ela, a Semsu recebe, em média, de 20 a 30 denúncias por semana. “A população de Paranaguá tem sido muito parceira. Recebemos muitas denúncias e verificamos todas. Algumas são improcedentes e acabam sendo apenas conflitos de vizinhos, mas a maioria é pertinente. Quem quiser ajudar pode denunciar pelo telefone 3721-1780 (opção 3) ou pelo Instagram @?causanimal.paranagua”, concluiu a secretária.
> Encontre-nos no Facebook