Representantes da Operação AIFA se reúnem na Prefeitura para discutir combate a crimes ambientais e ocupações nos mangues
Prefeito conduz implantação de programa habitacional em parceria com Cohapar e governo federal para realocação de famílias em áreas de risco.
Nessa sexta (24), a Prefeitura de Paranaguá recebeu representantes dos órgãos federais e estaduais que integram a Operação AIFA (Ação Integrada de Fiscalização Ambiental) que combate crimes ambientais de ocupação ilegal em áreas de proteção ambiental. A operação é conjunta entre MPF, MP, Ibama, PRF, PM e PM Ambiental, IAT-PR, GCM e Prefeitura, por meio das secretarias municipais. O Delegado da Polícia Federal, Jean Pierre, esteve presente e sendo um peça fundamental para operação.
A AIFA também realiza ações de prevenção e fiscalização nas áreas de mangue em Paranaguá já ocupadas. Em alguns casos é necessária a realocação de famílias. A gestão 2025/2028 atua para desenvolver um programa habitacional junto à Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e parcerias com o governo federal.
A procuradora da República, Monique Checker, vê no encontro com o município uma oportunidade de apresentar à nova gestão um balanço do último ano e planejar novas ações. “Queremos fazer a recuperação das áreas de mangue e assim formar barreiras naturais para prevenir acidentes e desastres nesses locais”, explica a procuradora. Checker aponta 22 pontos de interseção da área urbana com os mangues que circundam Paranaguá. “São áreas desmatadas e aterradas, muitas vendidas para pessoas que depositam seu dinheiro sofrido na compra desses locais irregulares, as vezes aterrados com restos de obras e lixo, colocando em risco toda a família”, alerta. “Ainda há pontos para atuar. A operação está em locais onde não há pessoas morando e estamos tentando conter as invasões em primeiro lugar. Após projetos habitacionais e a realocação desses moradores, aí sim vem um projeto de recuperação de uma área ainda maior para regenerar a parte em que houve as demolições”, esclarece a procuradora.
Para o chefe regional do Instituto Água e Terra Litoral (IAT-PR), Altamir Hacke, a reunião foi um marco para a retomada da operação AIFA junto à nova gestão municipal. “Conseguimos realizar um diagnóstico e verificar que tem muitas residências de veranistas, estruturas que não são ocupadas e casas com famílias. Estamos indo na direção de demolir as que não são ocupadas. Além disso, também promover a destinação dos resíduos gerados em função dessa demolição, para posteriormente conseguirmos fazer a recuperação dessa área degradada pela ocupação, com a revegetação das espécies de mangue existentes na região”, detalha Hacke.
Posicionamento da Prefeitura: Gestão defende cuidar das pessoas em primeiro lugar.
A secretária de Indústria e Comércio, Leonice (Léo) Lacerda, defende um diagnóstico e prever as ações para ter um resultado efetivo, sempre pensando no bem-estar da população. “A nossa gestão trabalha sempre com objetivo e resultado, pensando primeiramente nas pessoas. Essas áreas de mangue não podem ter moradias por razões ambientais. Isso impacta em questões sociais, colocando em risco as pessoas. A promotora pontuou cerca de 100 ações judiciais e já estamos trabalhando para promover programas habitacionais. Inclusive, já temos agenda definida com a Cohapar”, afirma Léo Lacerda.
A secretária de Assistência Social, Carolina Lourenço, explica que há um mapeamento de regiões como o Jardim Guaraituba, Beira Rio e Vila Guarani, onde há ocupações irregulares, moradias construídas em Áreas de Proteção Ambiental. “Nesses locais, foram identificadas várias irregularidades, saneamento irregular e construção de moradias. Esses moradores devem ser realocados de forma segura. Precisamos entender que a preservação do meio ambiente é essencial para evitar alagamentos e enchentes como tivemos há alguns dias”, defende a secretária.
Já o secretário de Urbanismo, Luiz Augusto de Carvalho, avalia que a reunião foi fundamental para munir a nova gestão de informações relevantes e assim conduzir de modo eficaz as ações que dizem respeito à Prefeitura de Paranaguá. “Essa ação é muito importante e necessária. A secretaria de Urbanismo está pronta para contribuir e auxiliar em todas as questões demandadas”, se prontifica o secretário.
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A AIFA também realiza ações de prevenção e fiscalização nas áreas de mangue em Paranaguá já ocupadas. Em alguns casos é necessária a realocação de famílias. A gestão 2025/2028 atua para desenvolver um programa habitacional junto à Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e parcerias com o governo federal.
A procuradora da República, Monique Checker, vê no encontro com o município uma oportunidade de apresentar à nova gestão um balanço do último ano e planejar novas ações. “Queremos fazer a recuperação das áreas de mangue e assim formar barreiras naturais para prevenir acidentes e desastres nesses locais”, explica a procuradora. Checker aponta 22 pontos de interseção da área urbana com os mangues que circundam Paranaguá. “São áreas desmatadas e aterradas, muitas vendidas para pessoas que depositam seu dinheiro sofrido na compra desses locais irregulares, as vezes aterrados com restos de obras e lixo, colocando em risco toda a família”, alerta. “Ainda há pontos para atuar. A operação está em locais onde não há pessoas morando e estamos tentando conter as invasões em primeiro lugar. Após projetos habitacionais e a realocação desses moradores, aí sim vem um projeto de recuperação de uma área ainda maior para regenerar a parte em que houve as demolições”, esclarece a procuradora.
Para o chefe regional do Instituto Água e Terra Litoral (IAT-PR), Altamir Hacke, a reunião foi um marco para a retomada da operação AIFA junto à nova gestão municipal. “Conseguimos realizar um diagnóstico e verificar que tem muitas residências de veranistas, estruturas que não são ocupadas e casas com famílias. Estamos indo na direção de demolir as que não são ocupadas. Além disso, também promover a destinação dos resíduos gerados em função dessa demolição, para posteriormente conseguirmos fazer a recuperação dessa área degradada pela ocupação, com a revegetação das espécies de mangue existentes na região”, detalha Hacke.
Posicionamento da Prefeitura: Gestão defende cuidar das pessoas em primeiro lugar.
A secretária de Indústria e Comércio, Leonice (Léo) Lacerda, defende um diagnóstico e prever as ações para ter um resultado efetivo, sempre pensando no bem-estar da população. “A nossa gestão trabalha sempre com objetivo e resultado, pensando primeiramente nas pessoas. Essas áreas de mangue não podem ter moradias por razões ambientais. Isso impacta em questões sociais, colocando em risco as pessoas. A promotora pontuou cerca de 100 ações judiciais e já estamos trabalhando para promover programas habitacionais. Inclusive, já temos agenda definida com a Cohapar”, afirma Léo Lacerda.
A secretária de Assistência Social, Carolina Lourenço, explica que há um mapeamento de regiões como o Jardim Guaraituba, Beira Rio e Vila Guarani, onde há ocupações irregulares, moradias construídas em Áreas de Proteção Ambiental. “Nesses locais, foram identificadas várias irregularidades, saneamento irregular e construção de moradias. Esses moradores devem ser realocados de forma segura. Precisamos entender que a preservação do meio ambiente é essencial para evitar alagamentos e enchentes como tivemos há alguns dias”, defende a secretária.
Já o secretário de Urbanismo, Luiz Augusto de Carvalho, avalia que a reunião foi fundamental para munir a nova gestão de informações relevantes e assim conduzir de modo eficaz as ações que dizem respeito à Prefeitura de Paranaguá. “Essa ação é muito importante e necessária. A secretaria de Urbanismo está pronta para contribuir e auxiliar em todas as questões demandadas”, se prontifica o secretário.
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