Primeiro Centro de Referência à Mulher Vítima de Violência (CRAM) no litoral será implantado no município
No estado são apenas 15 Cram’s e Paranguá será a única da região a oferecer esse equipamento através da Secretaria Municipal da Mulher
O Conselho Municipal da Mulher (Cmdm) aprovou em maioria na última quarta-feira a abertura do Centro de Referência à Mulher Vítima de Violência (Cram), um equipamento de média complexidade que ficará sob a gestão da Secretaria Municipal da Mulher (SEMMU) e será o primeiro a ser implantado no Litoral.
A implantação deste Centro se dá por via da Secretaria de Estado da Mulher , Igualdade Racial e Pessoa Idosa. O Paraná conta com 15 unidades de Crams e Paranaguá será o primeiro município do litoral a contar com essa modalidade de serviço especializado.
A secretária da Mulher, Daiane Ávila Christakis relata como funcionará o Cram. ”O foco do Cram será o atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica e sexual. O Cram é muito importante para a Paranaguá no combate à violência em geral contra a mulher. Tendo em vista as últimas pesquisas que a gente tem, embora ela não seja restrita ao aspecto de violência, nossa cidade ainda tem altos índices de feminicídio e de violência entre a família inclusive contra a mulher no geral. Então o Cram é mais um passo para garantir para essas mulheres um atendimento mais digno, de qualidade, para que consigam sair esse ciclo de violência com maior facilidade e com apoio”, relatou a secretária.
De acordo com Daiane, o próximo passo será a regulamentação para que os serviços comecem a ser oferecidos. “A regulamentação vem pela Procuradoria da Mulher da Câmara e assim que aprovada a regulamentação, implantaremos o quanto antes”, finalizou a secretária da pasta.
Segundo a diretora de Assuntos Intersecretariais da Semmu, Camila Valentim, “esse ano o Estado apresentou muitos avanços na política da mulher e nós estamos alinhadas a isso. Com esse novo equipamento também vamos poder fazer a gestão do Programa Recomeço, que é um auxílio próprio da Semmu que independe dos benefícios sociais geridos pela assistência, é mais um complemento de política pública ofertada pelo Estado para superação da Violência”, destacou Valentim.
“Lembramos também que a Secretaria faz a gestão de um acolhimento emergencial de curto prazo para mulheres vítimas de violência de gênero. Também é feito um trabalho através do Ponto de Atendimento à Mulher (PAM) de fomento ao empreendedorismo, empregabilidade e formação de mulheres. Em breve também terá um equipamento voltado às mulheres marisqueiras, pesqueiras, das colônias e indígenas “, enfatizou a diretora.
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