Prefeito Adriano Ramos reforça apoio aos trabalhadores portuários em manifestação contra o PL 733/2025
Ao lado de sindicatos e lideranças locais, prefeito se posiciona contra proposta que ameaça a exclusividade da mão de obra portuária nos portos brasileiros
Na manhã desta sexta-feira (13), o prefeito Adriano Ramos participou de uma manifestação pacífica organizada por sindicatos dos trabalhadores portuários em frente à entrada do Porto Dom Pedro II, em Paranaguá. A mobilização teve como objetivo demonstrar repúdio ao Projeto de Lei 733/2025, que, segundo as lideranças sindicais, representa uma ameaça direta à exclusividade da mão de obra dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs) e à valorização da categoria.
Ao lado da vice-prefeita Fabiana Parro e do secretário municipal do Trabalho, Emprego e Assuntos Sindicais, Wagih Hammoud, o prefeito reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos dos trabalhadores e da economia local. “Estamos ao lado dos trabalhadores pela manutenção da exclusividade. Os trabalhadores portuários são as pessoas que movimentam a economia local, e o porto é o pulmão desta economia. Irei a Brasília quantas vezes forem necessárias para lutar pela manutenção da mão de obra qualificada dos nossos TPAs”, declarou Adriano Ramos.
A manifestação contou com a presença de representantes dos principais sindicatos da categoria. João Fernando da Luz, presidente do Sindicato dos Estivadores, destacou a importância da união sindical e elogiou a postura do prefeito. “Acreditamos na unidade como força para continuarmos lutando. Nossa categoria é essencial para a economia local e merece reconhecimento”.
José Eduardo Antunes, presidente do Sindicato dos Conferentes, alertou para os riscos da proposta. “O PL 733/2025 representa um retrocesso. A formalização do Conselho vai garantir o cumprimento das leis trabalhistas e impedir retrocessos. A mobilização continuará firme, agora ainda mais fortalecida aqui na base”.
O presidente do Sindicato dos Arrumadores de Paranaguá, Eliel Teodoro dos Santos, também reforçou a gravidade do projeto. “Hoje é um dia histórico, em que as três federações de trabalhadores portuários se unem contra um projeto que precariza, terceiriza e enfraquece os sindicatos. Não podemos aceitar esse retrocesso”.
O secretário Wagih Hammoud também se posicionou enfaticamente. “Estamos aqui para fortalecer os trabalhadores parnanguaras. Somos contra essa modificação porque os trabalhadores portuários são os que movimentam a economia local”.
A proposta do PL 733/2025 prevê mudanças significativas na estrutura do Sistema Portuário Brasileiro, incluindo alterações na precificação de serviços, gestão dos portos, contratação e operação portuária. As lideranças sindicais temem que a aprovação do projeto enfraqueça os direitos trabalhistas, comprometa a qualidade dos serviços portuários e abra espaço para a terceirização indiscriminada.
O ato reafirma o compromisso da atual gestão municipal com o desenvolvimento econômico aliado à justiça social, valorizando a mão de obra local e o papel estratégico dos TPAs para o município de Paranaguá e para o país.
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