Prefeitura de Paranaguá realiza feira inédita que movimenta a produção local de peixes e valoriza produtores
Evento no Aeroparque marcou o “Setembro Está para Peixe” e abriu novo espaço para produtores locais comercializarem pescado fresco diretamente à população.
Nesta quinta e sexta-feira, 4 e 5 de setembro, o Aeroparque de Paranaguá sediou a primeira edição do “Setembro Está para Peixe – Feira de Peixes de Cultivo”. Realizado pela Prefeitura, dentro da programação da Semana do Pescado, o evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca (Semmadesp). A iniciativa inaugurou um novo espaço para que produtores locais pudessem oferecer pescado fresco diretamente à população, fortalecendo a renda das comunidades envolvidas e incentivando o consumo desse alimento saudável.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca, Márcio Vega, destacou que a iniciativa representa um passo importante para valorizar quem vive da piscicultura. “É muito importante dar esse suporte para o produtor que cultiva o peixe e trazer esse alimento fresco para a população, em diferentes cortes e formatos, como filé, inteiro ou em postas. A feira ajuda a suprir a cadeia alimentar e a criar um atrativo que vai além da Feira de Peixes de Cultivo que acontece tradicionalmente na Semana Santa, incentivando o consumo durante todo o ano”, explicou.
Mesmo sendo a primeira edição, Vega avaliou o balanço como positivo: apenas no primeiro dia foram vendidos cerca de 500 quilos de peixe. Já nesta sexta-feira, apesar do tempo instável, a expectativa era manter o ritmo das vendas, com a oferta de espécies como tilápia, pacu e carpa até às 18h.
Um marco para a piscicultura local
Segundo o engenheiro de Pesca da Semmadesp, Alan Muller Mendonça Xavier, a ideia de realizar a feira surgiu a partir da Semana do Pescado, evento nacional promovido pelo Ministério da Pesca em setembro. “A nossa intenção foi somar ao movimento nacional, mas com um recorte local: valorizar piscicultores, pescadores artesanais e estimular o consumo. O objetivo principal foi alcançado: colocar a feira no calendário e aproximar a comunidade do pescado de cultivo”, afirmou.
Atualmente, Paranaguá conta com apenas dois piscicultores de grande porte em atividade. Entre eles está a Viana Pescados, de Vander Martins Viana, localizada na Colônia Quintilha, responsável por fornecer cerca de 1,2 tonelada de peixe para a feira. Para o produtor, a iniciativa representa um importante avanço na comercialização da produção.
“Se fosse só por nós, não teríamos condições de organizar um evento assim. O apoio da Prefeitura é fundamental, porque cria mais uma saída para o que produzimos. Trouxemos tilápia, pacu, carpa, além de filés e postas, somando aproximadamente 1.200 quilos. No primeiro dia vendemos entre 400 e 500 quilos e a expectativa é de que a procura aumente nesta sexta por conta do fim de semana”, destacou Viana.
Já para o consumidor Adair Carlos, morador do Jardim Iguaçu, a feira trouxe mais opções para a mesa das famílias. “É uma ótima oportunidade. A gente consegue comprar peixe fresco direto dos produtores, com qualidade e preço justo. Para nós, consumidores, só traz benefícios”, avaliou.
Próximas edições
Para o secretário Márcio Vega, a primeira edição da feira foi considerada bem-sucedida e já há expectativa de novas edições, inclusive em formato itinerante. A proposta é descentralizar a venda, alcançar diferentes bairros e fortalecer ainda mais a economia ligada ao cultivo e à pesca artesanal.
“Com esse início, o ‘Setembro Está para Peixe’ inaugura uma tradição que tende a fortalecer a produção local, ampliar a segurança alimentar e garantir que o peixe cultivado em Paranaguá chegue à mesa de um número cada vez maior de famílias", destacou o secretário.
Inserção na merenda escolar
Entre os próximos passos da Semmadesp está a inclusão do pescado de cultivo na merenda escolar da Rede Municipal de Educação. Segundo Márcio Vega, o Município já dispõe de estrutura para abate e processamento do peixe, garantindo o fornecimento dentro das normas sanitárias. A proposta também prevê a recuperação das cozinhas comunitárias das ilhas para adequá-las a esse objetivo.
“Muito em breve teremos o produto parnanguara na alimentação escolar. O projeto já está em curso, e isso significa saúde para os alunos e fortalecimento da nossa cadeia produtiva”, concluiu o secretário.
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O secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca, Márcio Vega, destacou que a iniciativa representa um passo importante para valorizar quem vive da piscicultura. “É muito importante dar esse suporte para o produtor que cultiva o peixe e trazer esse alimento fresco para a população, em diferentes cortes e formatos, como filé, inteiro ou em postas. A feira ajuda a suprir a cadeia alimentar e a criar um atrativo que vai além da Feira de Peixes de Cultivo que acontece tradicionalmente na Semana Santa, incentivando o consumo durante todo o ano”, explicou.
Mesmo sendo a primeira edição, Vega avaliou o balanço como positivo: apenas no primeiro dia foram vendidos cerca de 500 quilos de peixe. Já nesta sexta-feira, apesar do tempo instável, a expectativa era manter o ritmo das vendas, com a oferta de espécies como tilápia, pacu e carpa até às 18h.
Um marco para a piscicultura local
Segundo o engenheiro de Pesca da Semmadesp, Alan Muller Mendonça Xavier, a ideia de realizar a feira surgiu a partir da Semana do Pescado, evento nacional promovido pelo Ministério da Pesca em setembro. “A nossa intenção foi somar ao movimento nacional, mas com um recorte local: valorizar piscicultores, pescadores artesanais e estimular o consumo. O objetivo principal foi alcançado: colocar a feira no calendário e aproximar a comunidade do pescado de cultivo”, afirmou.
Atualmente, Paranaguá conta com apenas dois piscicultores de grande porte em atividade. Entre eles está a Viana Pescados, de Vander Martins Viana, localizada na Colônia Quintilha, responsável por fornecer cerca de 1,2 tonelada de peixe para a feira. Para o produtor, a iniciativa representa um importante avanço na comercialização da produção.
“Se fosse só por nós, não teríamos condições de organizar um evento assim. O apoio da Prefeitura é fundamental, porque cria mais uma saída para o que produzimos. Trouxemos tilápia, pacu, carpa, além de filés e postas, somando aproximadamente 1.200 quilos. No primeiro dia vendemos entre 400 e 500 quilos e a expectativa é de que a procura aumente nesta sexta por conta do fim de semana”, destacou Viana.
Já para o consumidor Adair Carlos, morador do Jardim Iguaçu, a feira trouxe mais opções para a mesa das famílias. “É uma ótima oportunidade. A gente consegue comprar peixe fresco direto dos produtores, com qualidade e preço justo. Para nós, consumidores, só traz benefícios”, avaliou.
Próximas edições
Para o secretário Márcio Vega, a primeira edição da feira foi considerada bem-sucedida e já há expectativa de novas edições, inclusive em formato itinerante. A proposta é descentralizar a venda, alcançar diferentes bairros e fortalecer ainda mais a economia ligada ao cultivo e à pesca artesanal.
“Com esse início, o ‘Setembro Está para Peixe’ inaugura uma tradição que tende a fortalecer a produção local, ampliar a segurança alimentar e garantir que o peixe cultivado em Paranaguá chegue à mesa de um número cada vez maior de famílias", destacou o secretário.
Inserção na merenda escolar
Entre os próximos passos da Semmadesp está a inclusão do pescado de cultivo na merenda escolar da Rede Municipal de Educação. Segundo Márcio Vega, o Município já dispõe de estrutura para abate e processamento do peixe, garantindo o fornecimento dentro das normas sanitárias. A proposta também prevê a recuperação das cozinhas comunitárias das ilhas para adequá-las a esse objetivo.
“Muito em breve teremos o produto parnanguara na alimentação escolar. O projeto já está em curso, e isso significa saúde para os alunos e fortalecimento da nossa cadeia produtiva”, concluiu o secretário.
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