Prefeitura de Paranaguá realiza corte emergencial de palmeira imperial na Rua Alípio dos Santos
Medida é necessária após laudos técnicos apontarem risco iminente de acidentes; árvore já causou prejuízos a imóveis e veículos e é monitorada pelo Município há mais de 10 anos
A Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca (Semmadesp), realiza neste fim de semana a supressão de uma palmeira imperial localizada na rua Alípio dos Santos, no bairro Palmital. A medida foi adotada após laudos técnicos confirmarem o risco iminente de queda das folhas, chamadas frondes, que podem pesar entre 10 e 15 quilos cada. Em diferentes ocasiões, essas quedas já ocasionaram prejuízos a imóveis e veículos da região, o que reforçou a necessidade da intervenção para prevenir acidentes mais graves.
O caso vem sendo monitorado pelo Município há pelo menos dez anos. Nesse período, moradores das residências próximas protocolaram diversos pedidos formais à Prefeitura solicitando a retirada das árvores, apontando tanto os danos já registrados quanto os riscos constantes à segurança da comunidade.
Segundo o secretário da Semmadesp, Márcio Vega, o corte só ocorre em situações extremas, quando não há alternativa diante da ameaça à segurança da população. “Ninguém quer cortar árvores, mas quando o risco é iminente e pode levar até a situações fatais, precisamos agir. Nosso compromisso é garantir a segurança dos moradores, sempre com respaldo técnico e legal”, afirmou.
Riscos à população
De acordo com o engenheiro florestal da Semmadesp, Rodrigo Delonga, a palmeira imperial em questão ultrapassa 20 metros de altura, o que amplia o perigo causado pela queda das folhas. “Essas folhas, quando caem, atingem o solo em alta velocidade e oferecem risco diário a pessoas, veículos e imóveis. Em dias de vento, o perigo se multiplica, já que as frondes podem atingir casas vizinhas, se enroscar na rede elétrica e até provocar curtos-circuitos e incêndios”, explicou.
O engenheiro lembrou ainda que, das quatro palmeiras existentes no local, três já foram removidas anteriormente por estarem comprometidas após descargas elétricas atmosféricas (raios), que fragilizaram suas copas. A quarta árvore, que agora será retirada, também apresenta condições críticas dentro dos parâmetros previstos pelo Plano Municipal de Arborização Urbana.
Compensação ambiental
A Prefeitura reforça que toda supressão é acompanhada de medidas compensatórias. No caso das palmeiras da rua Alípio dos Santos, o proprietário de um dos imóveis afetados já realizou a doação de mudas que foram plantadas pela equipe da Semmadesp em escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Além disso, novas árvores nativas serão inseridas no próprio local do corte, em substituição às espécies exóticas, conforme estabelece o Plano Municipal de Arborização.
“Toda árvore suprimida em Paranaguá gera mais árvores plantadas. Esse número está crescendo e representa nosso compromisso com uma cidade cada vez mais arborizada, segura e bem cuidada”, destacou o secretário Márcio Vega.
A Semmadesp ressalta ainda a importância do diálogo com a comunidade antes de cada intervenção. O objetivo é garantir que a população compreenda os motivos da supressão e acompanhe as ações de compensação ambiental realizadas.
“Nunca suprimimos uma árvore sem dar uma contrapartida equivalente ou até superior. Nosso objetivo é preservar vidas e, ao mesmo tempo, assegurar o equilíbrio ambiental em Paranaguá”, completou Vega.
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O caso vem sendo monitorado pelo Município há pelo menos dez anos. Nesse período, moradores das residências próximas protocolaram diversos pedidos formais à Prefeitura solicitando a retirada das árvores, apontando tanto os danos já registrados quanto os riscos constantes à segurança da comunidade.
Segundo o secretário da Semmadesp, Márcio Vega, o corte só ocorre em situações extremas, quando não há alternativa diante da ameaça à segurança da população. “Ninguém quer cortar árvores, mas quando o risco é iminente e pode levar até a situações fatais, precisamos agir. Nosso compromisso é garantir a segurança dos moradores, sempre com respaldo técnico e legal”, afirmou.
Riscos à população
De acordo com o engenheiro florestal da Semmadesp, Rodrigo Delonga, a palmeira imperial em questão ultrapassa 20 metros de altura, o que amplia o perigo causado pela queda das folhas. “Essas folhas, quando caem, atingem o solo em alta velocidade e oferecem risco diário a pessoas, veículos e imóveis. Em dias de vento, o perigo se multiplica, já que as frondes podem atingir casas vizinhas, se enroscar na rede elétrica e até provocar curtos-circuitos e incêndios”, explicou.
O engenheiro lembrou ainda que, das quatro palmeiras existentes no local, três já foram removidas anteriormente por estarem comprometidas após descargas elétricas atmosféricas (raios), que fragilizaram suas copas. A quarta árvore, que agora será retirada, também apresenta condições críticas dentro dos parâmetros previstos pelo Plano Municipal de Arborização Urbana.
Compensação ambiental
A Prefeitura reforça que toda supressão é acompanhada de medidas compensatórias. No caso das palmeiras da rua Alípio dos Santos, o proprietário de um dos imóveis afetados já realizou a doação de mudas que foram plantadas pela equipe da Semmadesp em escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Além disso, novas árvores nativas serão inseridas no próprio local do corte, em substituição às espécies exóticas, conforme estabelece o Plano Municipal de Arborização.
“Toda árvore suprimida em Paranaguá gera mais árvores plantadas. Esse número está crescendo e representa nosso compromisso com uma cidade cada vez mais arborizada, segura e bem cuidada”, destacou o secretário Márcio Vega.
A Semmadesp ressalta ainda a importância do diálogo com a comunidade antes de cada intervenção. O objetivo é garantir que a população compreenda os motivos da supressão e acompanhe as ações de compensação ambiental realizadas.
“Nunca suprimimos uma árvore sem dar uma contrapartida equivalente ou até superior. Nosso objetivo é preservar vidas e, ao mesmo tempo, assegurar o equilíbrio ambiental em Paranaguá”, completou Vega.
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