Educação de Jovens e Adultos avança em Paranaguá com nova sala descentralizada no Porto Seguro
Prefeitura amplia oferta da EJA e reforça compromisso com a inclusão e a valorização da educação ao longo da vida
Na noite de quarta-feira, dia 8, a Prefeitura de Paranaguá inaugurou a 13ª sala descentralizada da Educação de Jovens e Adultos (EJA), desta vez na Escola Municipal Joaquim Tramujas Filho, no bairro Porto Seguro. A nova unidade reforça o compromisso do Município em ampliar o acesso à educação e aproximar o ensino da comunidade, especialmente de adultos que enfrentam dificuldades de locomoção até os polos mais distantes. Atualmente, quase 300 alunos estão matriculados na EJA em Paranaguá.
Durante a cerimônia, o prefeito Adriano Ramos destacou o significado da iniciativa como instrumento de inclusão e transformação. “Essa descentralização é inclusiva, porque traz a oportunidade de vocês poderem voltar a estudar, conviver socialmente e se prepararem para novas oportunidades no mercado de trabalho. Eu fico muito feliz em ver esse espaço sendo ocupado por pessoas que decidiram não desistir dos seus sonhos. A educação é um caminho de recomeço”, afirmou.
Busca ativa e comunidade engajada
A secretária municipal de Educação e Ensino Integral (Semedi), Fabíola Arcega, explicou que a abertura da turma surgiu após visitas técnicas realizadas pela equipe da pasta, que identificou uma demanda crescente na região sul da cidade. “Durante as visitas, percebemos que muitos alunos da EJA que estudavam em outras escolas moravam aqui no Porto Seguro. Com o apoio da diretora da Escola Joaquim Tramujas, Ana Paula, realizamos uma busca ativa entre as famílias e confirmamos o potencial da comunidade. Estamos começando com cerca de 20 alunos, mas acreditamos que esse número vai crescer rapidamente, à medida que as pessoas ganharem confiança e enxergarem o valor desse espaço”, destacou.
Sonho antigo realizado
A diretora da EJA fase 1, Edimar Pereira Neves, reforçou que a descentralização atende a um antigo pedido dos moradores. “Essa comunidade há algum tempo solicitava uma turma aqui. Muitos alunos precisavam atravessar a avenida movimentada para estudar na Escola Francisca Pessoa Mendes, no Jardim Esperança, por exemplo, ou na João Rocha dos Santos, na Vila Garcia. Hoje, concretizamos um sonho — o deles e o nosso — com uma sala mais próxima, equipada, com merenda, material e uniforme garantidos”, afirmou.
Para a chefe da Educação de Jovens e Adultos, Nirlene Samorano Pires, a nova sala representa mais do que o acesso ao ensino formal — é um passo na valorização da dignidade e da autoestima de quem retorna aos estudos. “A EJA é fundamental porque acolhe uma clientela que muitas vezes está invisível na sociedade. Essa sala traz dignidade e visibilidade, aproximando o conhecimento das pessoas que mais precisam. É uma conquista coletiva que reafirma a importância da educação como ferramenta de transformação social”, enfatizou.
Como se inscrever
Há vagas abertas para novas matrículas na Educação de Jovens e Adultos em Paranaguá. Os interessados podem se inscrever diretamente no polo central da EJA, na Escola Municipal Edite Lobo (Rua Pêcego Júnior, atrás da Escola Municipal Eva Cavani), ou em qualquer uma das unidades que ofertam a modalidade.
As aulas acontecem à noite e são voltadas a jovens, adultos e idosos que desejam retomar os estudos e concluir o ensino fundamental. Além do polo Edite Lobo, a EJA está presente nas escolas municipais Almirante Tamandaré, Aníbal Ribeiro, Francisca Pessoa Mendes, Graciela E. Almada Diaz, Iracema dos Santos, João Rocha, José de Anchieta, Iná Xavier, Leôncio Corrêa, Naya Castilho, Joaquim Tramujas Filho, na Escola Indígena Pindoty, na Ilha da Cotinga, e também no Centro de Acolhimento da Secretaria de Assistência Social.
Novos começos
Entre os novos alunos, histórias de superação inspiram a comunidade. Joacir José Silva dos Santos, de 62 anos, decidiu voltar a estudar depois de décadas afastado da escola. “Estudar é tudo de bom. Quando era jovem, precisei trabalhar cedo e acabei parando. Hoje vejo que, se não estudar, vou depender dos outros o resto da vida. Quero aprender, melhorar e seguir em frente. Nunca é tarde para começar de novo”, disse.
O vereador Wellington Frandji, líder do governo na Câmara, ressaltou a importância da educação como um processo contínuo de troca e aprendizado. “Além de vereador, eu sou professor, e tenho a educação como parte da minha vida. Os alunos são grandes presentes, representam esse constante ressignificado. Cada um traz uma história, uma trajetória, e é isso que faz a educação ser o que ela é: o compartilhar de experiências e saberes. Os alunos também nos ensinam. Quero desejar muito êxito nessa nova caminhada e parabenizar pela coragem e pela atitude — isso representa muito na vida de vocês. Podem ter certeza de que cada esforço vai valer a pena”, afirmou.
Com a nova sala, o Município reafirma o compromisso com uma educação pública inclusiva, que reconhece o direito de todos à aprendizagem e oferece oportunidades reais de transformação por meio do conhecimento.
Participaram também da cerimônia o chefe de Gabinete da Prefeitura, André Ferruci, o vereador Eduardo Francisco Costa de Oliveira, além de outras autoridades municipais.
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Durante a cerimônia, o prefeito Adriano Ramos destacou o significado da iniciativa como instrumento de inclusão e transformação. “Essa descentralização é inclusiva, porque traz a oportunidade de vocês poderem voltar a estudar, conviver socialmente e se prepararem para novas oportunidades no mercado de trabalho. Eu fico muito feliz em ver esse espaço sendo ocupado por pessoas que decidiram não desistir dos seus sonhos. A educação é um caminho de recomeço”, afirmou.
Busca ativa e comunidade engajada
A secretária municipal de Educação e Ensino Integral (Semedi), Fabíola Arcega, explicou que a abertura da turma surgiu após visitas técnicas realizadas pela equipe da pasta, que identificou uma demanda crescente na região sul da cidade. “Durante as visitas, percebemos que muitos alunos da EJA que estudavam em outras escolas moravam aqui no Porto Seguro. Com o apoio da diretora da Escola Joaquim Tramujas, Ana Paula, realizamos uma busca ativa entre as famílias e confirmamos o potencial da comunidade. Estamos começando com cerca de 20 alunos, mas acreditamos que esse número vai crescer rapidamente, à medida que as pessoas ganharem confiança e enxergarem o valor desse espaço”, destacou.
Sonho antigo realizado
A diretora da EJA fase 1, Edimar Pereira Neves, reforçou que a descentralização atende a um antigo pedido dos moradores. “Essa comunidade há algum tempo solicitava uma turma aqui. Muitos alunos precisavam atravessar a avenida movimentada para estudar na Escola Francisca Pessoa Mendes, no Jardim Esperança, por exemplo, ou na João Rocha dos Santos, na Vila Garcia. Hoje, concretizamos um sonho — o deles e o nosso — com uma sala mais próxima, equipada, com merenda, material e uniforme garantidos”, afirmou.
Para a chefe da Educação de Jovens e Adultos, Nirlene Samorano Pires, a nova sala representa mais do que o acesso ao ensino formal — é um passo na valorização da dignidade e da autoestima de quem retorna aos estudos. “A EJA é fundamental porque acolhe uma clientela que muitas vezes está invisível na sociedade. Essa sala traz dignidade e visibilidade, aproximando o conhecimento das pessoas que mais precisam. É uma conquista coletiva que reafirma a importância da educação como ferramenta de transformação social”, enfatizou.
Como se inscrever
Há vagas abertas para novas matrículas na Educação de Jovens e Adultos em Paranaguá. Os interessados podem se inscrever diretamente no polo central da EJA, na Escola Municipal Edite Lobo (Rua Pêcego Júnior, atrás da Escola Municipal Eva Cavani), ou em qualquer uma das unidades que ofertam a modalidade.
As aulas acontecem à noite e são voltadas a jovens, adultos e idosos que desejam retomar os estudos e concluir o ensino fundamental. Além do polo Edite Lobo, a EJA está presente nas escolas municipais Almirante Tamandaré, Aníbal Ribeiro, Francisca Pessoa Mendes, Graciela E. Almada Diaz, Iracema dos Santos, João Rocha, José de Anchieta, Iná Xavier, Leôncio Corrêa, Naya Castilho, Joaquim Tramujas Filho, na Escola Indígena Pindoty, na Ilha da Cotinga, e também no Centro de Acolhimento da Secretaria de Assistência Social.
Novos começos
Entre os novos alunos, histórias de superação inspiram a comunidade. Joacir José Silva dos Santos, de 62 anos, decidiu voltar a estudar depois de décadas afastado da escola. “Estudar é tudo de bom. Quando era jovem, precisei trabalhar cedo e acabei parando. Hoje vejo que, se não estudar, vou depender dos outros o resto da vida. Quero aprender, melhorar e seguir em frente. Nunca é tarde para começar de novo”, disse.
O vereador Wellington Frandji, líder do governo na Câmara, ressaltou a importância da educação como um processo contínuo de troca e aprendizado. “Além de vereador, eu sou professor, e tenho a educação como parte da minha vida. Os alunos são grandes presentes, representam esse constante ressignificado. Cada um traz uma história, uma trajetória, e é isso que faz a educação ser o que ela é: o compartilhar de experiências e saberes. Os alunos também nos ensinam. Quero desejar muito êxito nessa nova caminhada e parabenizar pela coragem e pela atitude — isso representa muito na vida de vocês. Podem ter certeza de que cada esforço vai valer a pena”, afirmou.
Com a nova sala, o Município reafirma o compromisso com uma educação pública inclusiva, que reconhece o direito de todos à aprendizagem e oferece oportunidades reais de transformação por meio do conhecimento.
Participaram também da cerimônia o chefe de Gabinete da Prefeitura, André Ferruci, o vereador Eduardo Francisco Costa de Oliveira, além de outras autoridades municipais.
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