Prefeitura de Paranaguá fortalece vínculos, promove inclusão e transforma rotinas de idosos no CRAS da Vila Garcia
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos reúne idosos de 18 bairros para atividades quinzenais que estimulam autonomia, cuidado emocional, aprendizado e convivência comunitária.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Prefeitura de Paranaguá, desenvolvido no CRAS da Vila Garcia, é um espaço de apoio emocional, aprendizado e reconstrução de laços para idosos atendidos pelo equipamento. A cada 15 dias, o grupo se reúne para oficinas, rodas de conversa e atividades manuais que vão muito além do lazer: ali, eles encontram companhia, propósito e a sensação de pertencimento que tantas vezes falta no dia a dia.
À frente do trabalho, a educadora social Eloísa Cordeiro Gonçalves de Souza destaca que os encontros oferecem experiências diversas, planejadas para ampliar repertórios e incentivar a participação social. “A cada encontro trabalhamos um tema diferente. Elas participam de projetos, eventos, cursos, e também organizamos passeios pela cidade. Às vezes alguém diz ‘eu nunca fui ao museu’, então reunimos o grupo e vamos”, conta.
Atualmente, o SCFV da Terceira Idade da Vila Garcia reúne 31 participantes, em sua maioria mulheres, mas com a presença de homens que também integram as atividades. São idosos de diferentes trajetórias, muitos em situação de vulnerabilidade, que encontram no grupo um espaço seguro para aprender, conviver e se fortalecer.
“Temos pessoas com dificuldades motoras, questões emocionais, limitações físicas e problemas de saúde. Mas elas não faltam. Vêm de longe, com chuva, e participam. E quando identificamos alguma necessidade, fazemos encaminhamentos para as equipes técnicas da assistência, saúde ou educação”, explica Eloísa.
Um novo começo
Entre as participantes, a aposentada Ushi Nakaodo de Almeida da Silva, 65 anos, diz que encontrou no grupo um novo começo. “Para mim tem sido um renascimento. Eu tenho depressão, tenho diversos problemas. Então, para mim, aqui é uma família”, afirma. A convivência, segundo ela, devolveu segurança e pertencimento. “A gente aprende a conviver, porque quem tem depressão não se sente muito à vontade perto de gente. Então eu estou aprendendo. Para mim está sendo essencial”.
Mesmo com limitações nas mãos devido ao túnel do carpo, Ushi se redescobriu nas atividades manuais. “Minha mão é amortecida, mas a professora me ensina com paciência e eu estou aprendendo. Eu estou me superando aqui”, diz, sorrindo.
Outra integrante do grupo, Irene de Fátima da Silva Cardoso, 65 anos, acadêmica de licenciatura em Ciências Sociais no Instituto Federal do Paraná, leva para os encontros seu espírito otimista e acolhedor. “Eu sou potente, sou feliz e gosto de levar alegria para quem está triste. Vamos viver o presente, porque o passado já foi”, afirma.
Para ela, o SCFV tem sido um espaço de renovação. “O grupo das idosas traz felicidade, vínculo e aprendizado. Cada uma tem sua história. Quando chega alguém triste, a gente transforma em alegria. Vamos viver agora, vamos sorrir”.
Serviço aberto à comunidade
A educadora Eloísa explica que o objetivo do SCFV é justamente esse: proporcionar um ambiente seguro, afetivo e capaz de fortalecer vínculos, prevenir o isolamento e promover autonomia. As atividades são planejadas com foco na socialização, na construção coletiva e no reconhecimento das singularidades de cada participante.
Ela reforça que qualquer idoso da área de abrangência pode participar. “Todas as pessoas precisam ter Cadastro Único. Se não tiverem, fazemos aqui mesmo. O grupo está sempre aberto. É só trazer CPF, RG e morar na área do CRAS. A gente cadastra, informa os dias e acompanha quem chega”, explica.
O CRAS da Vila Garcia atende 18 bairros, entre o Jardim Cometa e o Jardim Esperança, e realiza cerca de 1.600 atendimentos mensais, incluindo escutas qualificadas, orientações, acompanhamentos familiares e ações de convivência.
No equipamento, cada encontro do SCFV se transforma em um espaço onde histórias se encontram, desafios ganham novas perspectivas e a convivência se torna ferramenta de desenvolvimento pessoal e fortalecimento comunitário. “O importante é isso: a gente se superar todos os dias", resume Ushi Nakaodo de Almeida da Silva.
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À frente do trabalho, a educadora social Eloísa Cordeiro Gonçalves de Souza destaca que os encontros oferecem experiências diversas, planejadas para ampliar repertórios e incentivar a participação social. “A cada encontro trabalhamos um tema diferente. Elas participam de projetos, eventos, cursos, e também organizamos passeios pela cidade. Às vezes alguém diz ‘eu nunca fui ao museu’, então reunimos o grupo e vamos”, conta.
Atualmente, o SCFV da Terceira Idade da Vila Garcia reúne 31 participantes, em sua maioria mulheres, mas com a presença de homens que também integram as atividades. São idosos de diferentes trajetórias, muitos em situação de vulnerabilidade, que encontram no grupo um espaço seguro para aprender, conviver e se fortalecer.
“Temos pessoas com dificuldades motoras, questões emocionais, limitações físicas e problemas de saúde. Mas elas não faltam. Vêm de longe, com chuva, e participam. E quando identificamos alguma necessidade, fazemos encaminhamentos para as equipes técnicas da assistência, saúde ou educação”, explica Eloísa.
Um novo começo
Entre as participantes, a aposentada Ushi Nakaodo de Almeida da Silva, 65 anos, diz que encontrou no grupo um novo começo. “Para mim tem sido um renascimento. Eu tenho depressão, tenho diversos problemas. Então, para mim, aqui é uma família”, afirma. A convivência, segundo ela, devolveu segurança e pertencimento. “A gente aprende a conviver, porque quem tem depressão não se sente muito à vontade perto de gente. Então eu estou aprendendo. Para mim está sendo essencial”.
Mesmo com limitações nas mãos devido ao túnel do carpo, Ushi se redescobriu nas atividades manuais. “Minha mão é amortecida, mas a professora me ensina com paciência e eu estou aprendendo. Eu estou me superando aqui”, diz, sorrindo.
Outra integrante do grupo, Irene de Fátima da Silva Cardoso, 65 anos, acadêmica de licenciatura em Ciências Sociais no Instituto Federal do Paraná, leva para os encontros seu espírito otimista e acolhedor. “Eu sou potente, sou feliz e gosto de levar alegria para quem está triste. Vamos viver o presente, porque o passado já foi”, afirma.
Para ela, o SCFV tem sido um espaço de renovação. “O grupo das idosas traz felicidade, vínculo e aprendizado. Cada uma tem sua história. Quando chega alguém triste, a gente transforma em alegria. Vamos viver agora, vamos sorrir”.
Serviço aberto à comunidade
A educadora Eloísa explica que o objetivo do SCFV é justamente esse: proporcionar um ambiente seguro, afetivo e capaz de fortalecer vínculos, prevenir o isolamento e promover autonomia. As atividades são planejadas com foco na socialização, na construção coletiva e no reconhecimento das singularidades de cada participante.
Ela reforça que qualquer idoso da área de abrangência pode participar. “Todas as pessoas precisam ter Cadastro Único. Se não tiverem, fazemos aqui mesmo. O grupo está sempre aberto. É só trazer CPF, RG e morar na área do CRAS. A gente cadastra, informa os dias e acompanha quem chega”, explica.
O CRAS da Vila Garcia atende 18 bairros, entre o Jardim Cometa e o Jardim Esperança, e realiza cerca de 1.600 atendimentos mensais, incluindo escutas qualificadas, orientações, acompanhamentos familiares e ações de convivência.
No equipamento, cada encontro do SCFV se transforma em um espaço onde histórias se encontram, desafios ganham novas perspectivas e a convivência se torna ferramenta de desenvolvimento pessoal e fortalecimento comunitário. “O importante é isso: a gente se superar todos os dias", resume Ushi Nakaodo de Almeida da Silva.
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