Prefeito Adriano Ramos recebe atletas do projeto Juninho Pitbull e destaca avanço do jiu-jitsu social em Paranaguá
Com 17 medalhas no International Open Classic, atletas apresentaram resultados ao prefeito e evidenciaram o impacto do jiu-jitsu na transformação de jovens.
Na última terça-feira, dia 3, o prefeito Adriano Ramos recebeu em seu gabinete atletas e representantes do projeto social de jiu-jitsu Juninho Pitbull, apoiado pela Secretaria Municipal de Esportes e Juventude (Sespor). O encontro celebrou as conquistas obtidas no International Open Classic 2025, realizado no último domingo, dia 30, em Garuva (SC), onde a equipe parnanguara garantiu 17 medalhas com apenas 11 atletas.
O projeto, que atua em diferentes territórios da cidade, tem ampliado o acesso ao esporte e fortalecido a inclusão por meio de atividades regulares em comunidades, escolas e na Secretaria Municipal de Inclusão (Semi). Para muitos jovens, o jiu-jitsu tem representado transformação social, disciplina e a descoberta de novas possibilidades.
O prefeito Adriano Ramos destacou o impacto direto dos projetos sociais no desenvolvimento dos atletas. “Essas conquistas mostram o potencial dos nossos jovens e a importância de políticas públicas que garantem acesso ao esporte. O jiu-jitsu social tem mudado trajetórias, ampliado horizontes e revelado talentos. A Prefeitura seguirá dando suporte para que mais crianças e adolescentes tenham oportunidades como essas”, afirmou.
Superação e resultados
Professor do projeto Juninho Pitbull, Robert Figueira celebrou o desempenho da equipe e reforçou que o trabalho conjunto entre Sespor, Semi e escolas municipais têm fortalecido o esporte na cidade. “Viemos apresentar os resultados e mostrar o quanto os alunos evoluíram. Temos crianças e adolescentes treinando em diferentes regiões - como a Serraria do Rocha, a Escola Edinéa Garcia, a Escola Bilíngue para Surdos Nydia Moreira Garcêz, e a Secretaria de Inclusão - e todos vêm demonstrando dedicação. Levamos 11 atletas para o campeonato e voltamos com 17 medalhas. É um trabalho que tem dado muito orgulho”, disse.
Ele destacou ainda a participação de alunos neurodivergentes, que competiram em categorias gerais e conquistaram medalhas. “Temos atletas com diferentes perfis e todos têm mostrado evolução técnica, emocional e social. No último campeonato, alguns deles participaram pela primeira vez em categorias abertas e tiveram um desempenho extraordinário. O mais importante é que todos se sentiram incluídos e capazes, e isso mostra que o esporte funciona como ferramenta de desenvolvimento para qualquer criança, independentemente das características individuais”, afirmou.
Ao falar sobre o funcionamento do projeto, Robert destacou o crescimento das turmas e o avanço técnico dos alunos. “Na Serraria do Rocha, temos cerca de 40 crianças treinando. Na Escola Edinéa são aproximadamente outros 40 alunos. Já na Secretaria de Inclusão atendemos cerca de 30, e na Escola para Surdos, mais 20. Nem sempre conseguimos levar todos para as competições, mas trabalhamos para que cada aluno tenha seu momento. A evolução é evidente: há crianças com apenas três ou quatro meses de treino que já conquistaram medalhas em dois campeonatos consecutivos”, afirmou.
Ele também enfatizou a importância do apoio da Prefeitura. “Sem o transporte cedido pelo Município, não teríamos conseguido levar os atletas. O apoio institucional, seja com equipamentos, estrutura ou logística, é essencial para que esses jovens participem de eventos e representem Paranaguá”, destacou.
Do medo ao pódio
Entre os destaques do campeonato está Natália Barcelos, de 11 anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e aluna do projeto pela Secretaria Municipal de Inclusão. A mãe dela, Viviane dos Santos Barcelos, relatou que o esporte provocou transformações profundas.
“A mudança foi muito grande. Eu a coloquei no jiu-jitsu sem expectativa nenhuma, porque ela não gostava de contato físico e estava com muita dificuldade na escola. Ela não conseguia entrar na sala de aula. Depois que começou a treinar, encontrei uma outra criança. Ela passou a socializar, a enfrentar os medos, e conseguiu competir, mesmo com ansiedade e crises de pânico”, disse a mãe.
Viviane contou que a filha já soma dois pódios consecutivos. “No primeiro campeonato, ficou em terceiro. Agora, ficou em segundo lugar. Nunca imaginei que ela entraria no tatame. Hoje vejo o quanto o jiu-jitsu ajudou a reduzir a ansiedade e a construir autonomia”, comentou.
A própria Natália resumiu sua experiência. “Eu estou gostando bastante. O jiu-jitsu ajuda. Antes eu não falava muito com as pessoas, agora eu converso mais. O campeonato deu um pouquinho de ansiedade, mas consegui participar. Eu estou mudando bastante", comemorou.
Disciplina, alegria e medalhas
Outro exemplo de transformação é o de Pedro Batista, de 12 anos, que começou no jiu-jitsu em março deste ano. O pai dele, Christian Batista, contou como o esporte ajudou a fortalecer a rotina e a autoestima do filho, que tem Síndrome de Down.
“O Pedro conheceu o professor Robert em um evento e foi convidado para uma aula experimental. Daí pra frente, só alegria. Ele se encontrou no jiu-jitsu. Hoje já tem nove medalhas”, contou o pai.
Christian destaca que o efeito foi muito além do tatame. “A gente percebeu que ele ficou mais disciplinado, mais organizado, mais responsável. E isso refletiu em tudo: na rotina, no comportamento, na autonomia. No projeto, ele é tratado com respeito e igualdade, e participa das competições como qualquer outro aluno. Isso faz uma diferença imensa pra ele e pra nós”, afirmou.
Esporte como política pública
A Prefeitura de Paranaguá tem ampliado ações de incentivo ao esporte num modelo que combina apoio financeiro, via Lei de Incentivo ao Esporte, acesso, inclusão e apoio logístico para que atletas de projetos sociais possam competir em nível regional, estadual, brasileiro e até internacional.
O encontro com os atletas reforçou esse compromisso. Para o prefeito Adriano Ramos, cada medalha representa uma história de superação. “Essas crianças e adolescentes estão mostrando que Paranaguá é um berço de talentos. Vamos seguir investindo para que cada vez mais jovens encontrem no esporte um caminho de desenvolvimento e oportunidade”, concluiu.
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O projeto, que atua em diferentes territórios da cidade, tem ampliado o acesso ao esporte e fortalecido a inclusão por meio de atividades regulares em comunidades, escolas e na Secretaria Municipal de Inclusão (Semi). Para muitos jovens, o jiu-jitsu tem representado transformação social, disciplina e a descoberta de novas possibilidades.
O prefeito Adriano Ramos destacou o impacto direto dos projetos sociais no desenvolvimento dos atletas. “Essas conquistas mostram o potencial dos nossos jovens e a importância de políticas públicas que garantem acesso ao esporte. O jiu-jitsu social tem mudado trajetórias, ampliado horizontes e revelado talentos. A Prefeitura seguirá dando suporte para que mais crianças e adolescentes tenham oportunidades como essas”, afirmou.
Superação e resultados
Professor do projeto Juninho Pitbull, Robert Figueira celebrou o desempenho da equipe e reforçou que o trabalho conjunto entre Sespor, Semi e escolas municipais têm fortalecido o esporte na cidade. “Viemos apresentar os resultados e mostrar o quanto os alunos evoluíram. Temos crianças e adolescentes treinando em diferentes regiões - como a Serraria do Rocha, a Escola Edinéa Garcia, a Escola Bilíngue para Surdos Nydia Moreira Garcêz, e a Secretaria de Inclusão - e todos vêm demonstrando dedicação. Levamos 11 atletas para o campeonato e voltamos com 17 medalhas. É um trabalho que tem dado muito orgulho”, disse.
Ele destacou ainda a participação de alunos neurodivergentes, que competiram em categorias gerais e conquistaram medalhas. “Temos atletas com diferentes perfis e todos têm mostrado evolução técnica, emocional e social. No último campeonato, alguns deles participaram pela primeira vez em categorias abertas e tiveram um desempenho extraordinário. O mais importante é que todos se sentiram incluídos e capazes, e isso mostra que o esporte funciona como ferramenta de desenvolvimento para qualquer criança, independentemente das características individuais”, afirmou.
Ao falar sobre o funcionamento do projeto, Robert destacou o crescimento das turmas e o avanço técnico dos alunos. “Na Serraria do Rocha, temos cerca de 40 crianças treinando. Na Escola Edinéa são aproximadamente outros 40 alunos. Já na Secretaria de Inclusão atendemos cerca de 30, e na Escola para Surdos, mais 20. Nem sempre conseguimos levar todos para as competições, mas trabalhamos para que cada aluno tenha seu momento. A evolução é evidente: há crianças com apenas três ou quatro meses de treino que já conquistaram medalhas em dois campeonatos consecutivos”, afirmou.
Ele também enfatizou a importância do apoio da Prefeitura. “Sem o transporte cedido pelo Município, não teríamos conseguido levar os atletas. O apoio institucional, seja com equipamentos, estrutura ou logística, é essencial para que esses jovens participem de eventos e representem Paranaguá”, destacou.
Do medo ao pódio
Entre os destaques do campeonato está Natália Barcelos, de 11 anos, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e aluna do projeto pela Secretaria Municipal de Inclusão. A mãe dela, Viviane dos Santos Barcelos, relatou que o esporte provocou transformações profundas.
“A mudança foi muito grande. Eu a coloquei no jiu-jitsu sem expectativa nenhuma, porque ela não gostava de contato físico e estava com muita dificuldade na escola. Ela não conseguia entrar na sala de aula. Depois que começou a treinar, encontrei uma outra criança. Ela passou a socializar, a enfrentar os medos, e conseguiu competir, mesmo com ansiedade e crises de pânico”, disse a mãe.
Viviane contou que a filha já soma dois pódios consecutivos. “No primeiro campeonato, ficou em terceiro. Agora, ficou em segundo lugar. Nunca imaginei que ela entraria no tatame. Hoje vejo o quanto o jiu-jitsu ajudou a reduzir a ansiedade e a construir autonomia”, comentou.
A própria Natália resumiu sua experiência. “Eu estou gostando bastante. O jiu-jitsu ajuda. Antes eu não falava muito com as pessoas, agora eu converso mais. O campeonato deu um pouquinho de ansiedade, mas consegui participar. Eu estou mudando bastante", comemorou.
Disciplina, alegria e medalhas
Outro exemplo de transformação é o de Pedro Batista, de 12 anos, que começou no jiu-jitsu em março deste ano. O pai dele, Christian Batista, contou como o esporte ajudou a fortalecer a rotina e a autoestima do filho, que tem Síndrome de Down.
“O Pedro conheceu o professor Robert em um evento e foi convidado para uma aula experimental. Daí pra frente, só alegria. Ele se encontrou no jiu-jitsu. Hoje já tem nove medalhas”, contou o pai.
Christian destaca que o efeito foi muito além do tatame. “A gente percebeu que ele ficou mais disciplinado, mais organizado, mais responsável. E isso refletiu em tudo: na rotina, no comportamento, na autonomia. No projeto, ele é tratado com respeito e igualdade, e participa das competições como qualquer outro aluno. Isso faz uma diferença imensa pra ele e pra nós”, afirmou.
Esporte como política pública
A Prefeitura de Paranaguá tem ampliado ações de incentivo ao esporte num modelo que combina apoio financeiro, via Lei de Incentivo ao Esporte, acesso, inclusão e apoio logístico para que atletas de projetos sociais possam competir em nível regional, estadual, brasileiro e até internacional.
O encontro com os atletas reforçou esse compromisso. Para o prefeito Adriano Ramos, cada medalha representa uma história de superação. “Essas crianças e adolescentes estão mostrando que Paranaguá é um berço de talentos. Vamos seguir investindo para que cada vez mais jovens encontrem no esporte um caminho de desenvolvimento e oportunidade”, concluiu.
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