Projeto Guardiões dos Manguezais Parnanguaras avança e transforma educação ambiental no município com apoio da Prefeitura
Com 80 professores da Rede Municipal de Educação formados, mais de 1,3 mil alunos alcançados e quase cinco toneladas de resíduos retirados, a iniciativa se consolida como referência em preservação no Litoral do Paraná.
Nesta quarta-feira, dia 3, o Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (MAE/UFPR), em Paranaguá, sediou a apresentação dos resultados parciais do projeto Guardiões dos Manguezais Parnanguaras, iniciativa voltada à proteção, recuperação e valorização dos manguezais que compõem a base ecológica do município. Executado pela Associação MarBrasil e financiado pela Cattalini Terminais Marítimos — como condicionante ambiental do processo de licenciamento —, o projeto conta com apoio direto da Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca (Semmadesp) e da Secretaria Municipal de Educação e Ensino Integral (Semedi), que integram as ações e ampliam o alcance das atividades no território.
A apresentação reuniu representantes da Prefeitura, técnicos ambientais, educadores, servidores públicos e apoiadores privados, num encontro que reforçou os avanços do projeto e discutiu a ampliação das atividades pelos próximos anos.
Com um ano e meio de execução, o projeto Guardiões dos Manguezais Parnanguaras já apresenta resultados expressivos que demonstram seu impacto socioambiental no município. Até o momento, 80 professores da rede pública foram capacitados, ampliando a educação ambiental nas escolas; 1.391 alunos já foram alcançados pelo Guia Didático Maravilhosos Manguezais do Brasil, fortalecendo o aprendizado sobre o ecossistema; 4.750 quilos de resíduos foram retirados dos manguezais em mutirões de limpeza que envolveram servidores, voluntários e moradores; e 12.639 mudas de mangue estão atualmente em produção no viveiro municipal da Semmadesp, abastecendo ações de recuperação de áreas degradadas.
Manguezais como patrimônio ambiental e cultural de Paranaguá
O secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca, Márcio Vega, destacou que o projeto chega em um momento crucial para a cidade. “Quando falamos de mangue, falamos de vida. Paranaguá está cercada por manguezais, que são fundamentais para nossa cultura, nossa pesca e nossa biodiversidade. Mas, fora da época do caranguejo, muitas vezes esquecemos do cuidado necessário. Por isso, encontrar um projeto como os Guardiões foi um impacto extremamente positivo”, afirmou.
Márcio ressaltou que o município enfrenta desafios históricos relacionados a ocupações irregulares, assoreamento e descarte inadequado de resíduos nesses ambientes. Com apoio do Ministério Público Federal e de ações de fiscalização, o projeto se torna um aliado essencial.
“Os manguezais são pilares para o futuro de Paranaguá. Poder contribuir com a produção de mudas no viveiro municipal, ajudar nas ações de limpeza e apoiar as equipes de plantio mostra que estamos envolvidos de forma concreta na preservação desse patrimônio”, completou.
Educação, conscientização e prática: o tripé que move o projeto
Coordenadora geral da iniciativa, a oceanógrafa Sarah Charlier Sarubo explicou que o projeto surgiu a partir da necessidade de estabelecer estratégias permanentes de conservação no município. “O objetivo é simples e profundo: sensibilizar a comunidade parnanguara a proteger seus manguezais. Pensamos em ações práticas, educação ambiental e mobilização social para que cada pessoa compreenda o valor desses ambientes”, disse.
Segundo ela, o projeto atua em várias frentes que se complementam. O trabalho começa pela capacitação de professores da rede pública, responsáveis por multiplicar o conhecimento nas escolas, e segue com encontros comunitários que discutem ocupações irregulares, descarte inadequado de resíduos e os riscos ambientais associados.
As ações incluem ainda campanhas de limpeza realizadas diretamente nos manguezais, produção de mudas no viveiro municipal da Semmadesp e o plantio dessas espécies em áreas degradadas, atividade que reúne moradores, estudantes, servidores públicos e voluntários que desejam participar da recuperação dos ecossistemas locais.
Sarah destaca que o contato direto com o manguezal provoca transformações profundas. “Quando as pessoas entram no mangue, percebem que é uma floresta. Muitos ficam impressionados. E quando entendem que o mau cheiro não é do mangue, mas da poluição, começam a repensar hábitos. É um trabalho de conscientização, mas também de afeto pelo território”, disse.
Ao comentar a participação do Poder Municipal no processo, Sarah destacou a importância da parceria com a Prefeitura de Paranaguá. “A Prefeitura é essencial. A Semmadesp não só cede o viveiro, como trabalha junto, no dia a dia. A Semedi abraçou o projeto desde o início. É uma parceria real, construída por várias gestões, que fortalece o impacto do projeto”, afirmou.
Apoio empresarial reforça impacto e amplia alcance
A Cattalini, empresa responsável pelo aporte financeiro inicial e pela renovação do investimento por mais um ano — totalizando quatro anos de projeto —, esteve representada por Fernando Pereira dos Santos, gerente de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade.
Ele destacou que a empresa reconheceu o potencial da iniciativa após acompanhar os primeiros resultados. “No início, não éramos especialistas e não sabíamos se o projeto teria impacto. Mas, quando conhecemos de perto, entendemos o quanto ele é transformador para o Litoral. Apostamos e hoje temos certeza de que fizemos a escolha certa”, destacou.
Fernando enfatizou que a apresentação pública é também uma forma de ampliar a rede de parceiros. “Nosso objetivo é levar o projeto para mais empresas e instituições. Se é um projeto eficiente, que gera resultados concretos, outras organizações também precisam conhecê-lo e apoiá-lo. A união fortalece o impacto ambiental e social”, refletiu.
O futuro da conservação dos manguezais em Paranaguá
Com um ano e meio de execução e mais de dois anos pela frente, o Guardiões dos Manguezais Parnanguaras se consolida como uma das principais iniciativas de educação ambiental e proteção de ecossistemas costeiros do Litoral do Paraná.
Para Márcio Vega, o caminho é fortalecer cada vez mais o trabalho. “Os manguezais são parte da nossa identidade e fundamentais para o equilíbrio ambiental. Com apoio do prefeito Adriano Ramos, queremos ampliar ações, envolver mais empresas e garantir que as próximas gerações tenham esse conhecimento e esse compromisso com a preservação”, concluiu.
Participaram do encontro, ainda, a secretária municipal de Urbanismo, Flávia Quadros Hacke, de Planejamento e Gestão, Vania Foes, e de Expansão Industrial e Portuária, Luiz Augusto Pellegrini de Carvalho.
> Encontre-nos no Facebook
A apresentação reuniu representantes da Prefeitura, técnicos ambientais, educadores, servidores públicos e apoiadores privados, num encontro que reforçou os avanços do projeto e discutiu a ampliação das atividades pelos próximos anos.
Com um ano e meio de execução, o projeto Guardiões dos Manguezais Parnanguaras já apresenta resultados expressivos que demonstram seu impacto socioambiental no município. Até o momento, 80 professores da rede pública foram capacitados, ampliando a educação ambiental nas escolas; 1.391 alunos já foram alcançados pelo Guia Didático Maravilhosos Manguezais do Brasil, fortalecendo o aprendizado sobre o ecossistema; 4.750 quilos de resíduos foram retirados dos manguezais em mutirões de limpeza que envolveram servidores, voluntários e moradores; e 12.639 mudas de mangue estão atualmente em produção no viveiro municipal da Semmadesp, abastecendo ações de recuperação de áreas degradadas.
Manguezais como patrimônio ambiental e cultural de Paranaguá
O secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural e Pesca, Márcio Vega, destacou que o projeto chega em um momento crucial para a cidade. “Quando falamos de mangue, falamos de vida. Paranaguá está cercada por manguezais, que são fundamentais para nossa cultura, nossa pesca e nossa biodiversidade. Mas, fora da época do caranguejo, muitas vezes esquecemos do cuidado necessário. Por isso, encontrar um projeto como os Guardiões foi um impacto extremamente positivo”, afirmou.
Márcio ressaltou que o município enfrenta desafios históricos relacionados a ocupações irregulares, assoreamento e descarte inadequado de resíduos nesses ambientes. Com apoio do Ministério Público Federal e de ações de fiscalização, o projeto se torna um aliado essencial.
“Os manguezais são pilares para o futuro de Paranaguá. Poder contribuir com a produção de mudas no viveiro municipal, ajudar nas ações de limpeza e apoiar as equipes de plantio mostra que estamos envolvidos de forma concreta na preservação desse patrimônio”, completou.
Educação, conscientização e prática: o tripé que move o projeto
Coordenadora geral da iniciativa, a oceanógrafa Sarah Charlier Sarubo explicou que o projeto surgiu a partir da necessidade de estabelecer estratégias permanentes de conservação no município. “O objetivo é simples e profundo: sensibilizar a comunidade parnanguara a proteger seus manguezais. Pensamos em ações práticas, educação ambiental e mobilização social para que cada pessoa compreenda o valor desses ambientes”, disse.
Segundo ela, o projeto atua em várias frentes que se complementam. O trabalho começa pela capacitação de professores da rede pública, responsáveis por multiplicar o conhecimento nas escolas, e segue com encontros comunitários que discutem ocupações irregulares, descarte inadequado de resíduos e os riscos ambientais associados.
As ações incluem ainda campanhas de limpeza realizadas diretamente nos manguezais, produção de mudas no viveiro municipal da Semmadesp e o plantio dessas espécies em áreas degradadas, atividade que reúne moradores, estudantes, servidores públicos e voluntários que desejam participar da recuperação dos ecossistemas locais.
Sarah destaca que o contato direto com o manguezal provoca transformações profundas. “Quando as pessoas entram no mangue, percebem que é uma floresta. Muitos ficam impressionados. E quando entendem que o mau cheiro não é do mangue, mas da poluição, começam a repensar hábitos. É um trabalho de conscientização, mas também de afeto pelo território”, disse.
Ao comentar a participação do Poder Municipal no processo, Sarah destacou a importância da parceria com a Prefeitura de Paranaguá. “A Prefeitura é essencial. A Semmadesp não só cede o viveiro, como trabalha junto, no dia a dia. A Semedi abraçou o projeto desde o início. É uma parceria real, construída por várias gestões, que fortalece o impacto do projeto”, afirmou.
Apoio empresarial reforça impacto e amplia alcance
A Cattalini, empresa responsável pelo aporte financeiro inicial e pela renovação do investimento por mais um ano — totalizando quatro anos de projeto —, esteve representada por Fernando Pereira dos Santos, gerente de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade.
Ele destacou que a empresa reconheceu o potencial da iniciativa após acompanhar os primeiros resultados. “No início, não éramos especialistas e não sabíamos se o projeto teria impacto. Mas, quando conhecemos de perto, entendemos o quanto ele é transformador para o Litoral. Apostamos e hoje temos certeza de que fizemos a escolha certa”, destacou.
Fernando enfatizou que a apresentação pública é também uma forma de ampliar a rede de parceiros. “Nosso objetivo é levar o projeto para mais empresas e instituições. Se é um projeto eficiente, que gera resultados concretos, outras organizações também precisam conhecê-lo e apoiá-lo. A união fortalece o impacto ambiental e social”, refletiu.
O futuro da conservação dos manguezais em Paranaguá
Com um ano e meio de execução e mais de dois anos pela frente, o Guardiões dos Manguezais Parnanguaras se consolida como uma das principais iniciativas de educação ambiental e proteção de ecossistemas costeiros do Litoral do Paraná.
Para Márcio Vega, o caminho é fortalecer cada vez mais o trabalho. “Os manguezais são parte da nossa identidade e fundamentais para o equilíbrio ambiental. Com apoio do prefeito Adriano Ramos, queremos ampliar ações, envolver mais empresas e garantir que as próximas gerações tenham esse conhecimento e esse compromisso com a preservação”, concluiu.
Participaram do encontro, ainda, a secretária municipal de Urbanismo, Flávia Quadros Hacke, de Planejamento e Gestão, Vania Foes, e de Expansão Industrial e Portuária, Luiz Augusto Pellegrini de Carvalho.
> Encontre-nos no Facebook