Prefeito Adriano Ramos acompanha de perto falta de abastecimento de água em bairros e cobra explicações da concessionária

Prefeito foi à sede da Paranaguá Saneamento, nesta sexta-feira, 26, atendendo solicitação de moradores e reforça fiscalização para garantir o direito da população


A Prefeitura de Paranaguá intensifica as ações de acompanhamento e cobrança diante das recorrentes reclamações sobre a falta de água em diversos bairros do município nos últimos dias. Atendendo solicitações de moradores, o prefeito Adriano Ramos esteve na sede da Paranaguá Saneamento, nesta sexta-feira, dia 26, ao lado da engenheira química e diretora de fiscalização da Cagepar, Larissa Gnata Viana, para verificar a situação dos reservatórios, do sistema de pressurização e dos dados apresentados pela concessionária.
A iniciativa reforça o compromisso da administração municipal com a transparência, a defesa dos serviços públicos essenciais e a proteção dos direitos da população, especialmente em um período de calor intenso e aumento significativo do consumo.

Durante a visita técnica, o prefeito destacou a preocupação com a diferença entre o volume de reclamações relatadas pela população e os números oficialmente informados pela empresa. “Recebemos muitas reclamações desde o dia 24. No Jardim Araçá, por exemplo, a água começou a faltar no dia 23. Quando vimos nas redes sociais que o problema era generalizado, entramos em contato com a empresa para entender o que estava acontecendo”, afirmou Adriano Ramos. Segundo ele, apesar de os reservatórios estarem cheios e a pressurização aparecer dentro dos níveis apresentados, a realidade vivida pelos moradores aponta para falhas no atendimento. “O que causa estranheza é ouvir que tudo está normal quando tantas pessoas ficaram sem água. Isso precisa ser esclarecido com responsabilidade”, reforçou o prefeito.

O prefeito também foi enfático ao afirmar que o crescimento da população, o aumento do consumo e a alta temporada não podem servir como justificativa para a interrupção no abastecimento. “A empresa arrecada milhões há muitos anos e continua cobrando por serviços que, em várias áreas, não são plenamente entregues. Não deveríamos enfrentar esse tipo de problema básico. A Prefeitura de Paranaguá tem aplicado multas, já ultrapassamos a marca de R$ 100 milhões, e não vamos recuar. Nosso dever é defender o povo e garantir que os contratos sejam cumpridos”, declarou.
Adriano Ramos ressaltou ainda que há processos em andamento junto aos órgãos competentes, incluindo pedidos formais de análise para rescisão contratual, sempre dentro da legalidade.

A engenheira química Larissa Gnata Viana explicou que a fiscalização também tem recebido diversas manifestações desde o dia 23 e reforçou a importância do registro formal das reclamações.
“Na Cagepar, recebemos queixas diretamente, inclusive por WhatsApp e pelas redes sociais. A empresa informa que o consumo está dentro da normalidade, mas se está tudo normal, por que tantas reclamações? Isso precisa ser apurado”, pontuou.
Larissa Viana destacou que, para fortalecer a cobrança e acelerar a solução, é fundamental que os moradores registrem suas ocorrências e anotem o número do protocolo. “Com a matrícula e o protocolo, conseguimos acompanhar o problema do início ao fim e cobrar as explicações necessárias. Sem esse registro, fica mais difícil agir com precisão”, orientou.
A Prefeitura de Paranaguá segue acompanhando o caso de forma rigorosa, reafirmando seu compromisso com a qualidade de vida, a saúde pública e o respeito à população.

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