Comunidades pesqueiras, ilhas e aldeias recebem ação natalina com apoio da Prefeitura de Paranaguá
Mais de dois mil brinquedos foram entregues em 18 comunidades pesqueiras e oito aldeias indígenas durante operação solidária realizada neste sábado, dia 6.
Neste sábado, dia 6, uma grande operação solidária tomou conta das ilhas e comunidades pesqueiras do Litoral do Paraná. Em parceria com a Prefeitura de Paranaguá, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias realizou o projeto “Natal das Águas e das Florestas”, que levou mais de dois mil brinquedos, frutas, doces e materiais educativos a 18 ilhas e comunidades pesqueiras de Paranaguá e Guaraqueçaba, além de oito aldeias indígenas.
A ação mobilizou dezenas de voluntários e apoiadores. O Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná) também reforçou a iniciativa com a doação de frutas, livros para colorir, lápis de cor e kits especiais para as aldeias indígenas.
Operação conjunta
A movimentação começou cedo no trapiche atrás do Aquário de Paranaguá, onde foram organizados os presentes, os kits e o envio das equipes. Com apoio da Prefeitura, que disponibilizou embarcações para garantir o acesso às áreas mais remotas, cada barco seguiu para uma rota específica, atendendo comunidades ribeirinhas, pescadores, famílias caiçaras e aldeias que dependem quase exclusivamente do transporte fluvial.
O secretário municipal de Administração, Calney Martins Gerhardt Pereira, explica que o Município integra a ação justamente para assegurar que ela alcance quem vive longe do centro urbano. “Esse projeto foi desenvolvido pelo Sesc junto com o ‘Mãos que Ajudam’, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e diversos parceiros da comunidade, com o objetivo de levar presentes de Natal para as crianças das comunidades da Baía de Paranaguá. A Prefeitura tem dado todo o apoio com embarcações disponíveis para ajudar nessa logística, garantindo que os presentes cheguem até lá”, disse.
Calney reforça que o sentido da ação ultrapassa a entrega de presentes. “Num mundo com tanto egoísmo e rancor, esse é um momento de demonstrar amor ao próximo. Quando a gente doa o nosso tempo para abençoar outras pessoas, experimenta uma alegria que só existe em iniciativas como esta”, destacou.
Fé e solidariedade
O presidente da Estaca Paranaguá da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Cristiano Bukarewicz, explica que a ação teve início em 2023 e foi ampliada neste ano. “Hoje nós levamos o Natal das Águas e das Florestas para 18 ilhas e oito aldeias, chegando a cerca de duas mil crianças. Não é só o presente. Levamos doces, frutas e, sobretudo, amor. Contar sempre com a ajuda de Deus e levar amor é essencial. Sem amor, por mais que haja presentes, tudo fica mais difícil”, refletiu.
Ele também ressaltou o papel da Prefeitura para a execução da ação. “O apoio da Prefeitura é muito importante, principalmente na logística. Isso nos trouxe tranquilidade para estarmos aqui hoje e cumprir com esse objetivo. Nós não conseguimos fazer isso sozinhos”, disse.
Cristiano destaca que a experiência transforma tanto quem recebe quanto quem participa. “Nós sempre oramos para que possamos ter uma experiência sagrada. Quando isso marca a vida da gente, desejamos fazer de novo. É isso que mantém o projeto vivo”, comentou.
Papai Noel das Ilhas
Entre os voluntários, esteve Miguel Saif, aposentado. Ele é conhecido como o “Papai Noel das Ilhas”, título conquistado após mais de 40 anos participando das campanhas de Natal voltadas a comunidades remotas. “É uma honra muito grande. Sou de outra religião, mas o que importa aqui é o ecumenismo, a solidariedade e o assistencialismo. Quando você doa um pouco de si, quem recebe o presente é quem doa”, disse.
Para ele, vestir o traje do Papai Noel e ser reconhecido pelas crianças é motivo de realização pessoal. “Ser lembrado dessa forma é meu maior presente de Natal. Desejo que todos comemorem, mas nunca se esqueçam do dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo”, disse.
Aldeias indígenas recebem kits, brinquedos e reforço da
A ação também alcançou aldeias indígenas em Paranaguá e Guaraqueçaba. Na aldeia Pindoty, na Ilha da Cotinga, o cacique Dionísio Rodrigues ressaltou a importância da visita. “Somos cerca de 60 pessoas, com mais ou menos 30 crianças. É muito importante. As crianças sentem falta do Papai Noel, que fazia muitos anos que não vinha até aqui”, disse.
Além dos brinquedos, kits com frutas e materiais de desenho foram entregues para as aldeias, reforçando o cuidado com as crianças e a valorização cultural dessas comunidades.
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A ação mobilizou dezenas de voluntários e apoiadores. O Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná) também reforçou a iniciativa com a doação de frutas, livros para colorir, lápis de cor e kits especiais para as aldeias indígenas.
Operação conjunta
A movimentação começou cedo no trapiche atrás do Aquário de Paranaguá, onde foram organizados os presentes, os kits e o envio das equipes. Com apoio da Prefeitura, que disponibilizou embarcações para garantir o acesso às áreas mais remotas, cada barco seguiu para uma rota específica, atendendo comunidades ribeirinhas, pescadores, famílias caiçaras e aldeias que dependem quase exclusivamente do transporte fluvial.
O secretário municipal de Administração, Calney Martins Gerhardt Pereira, explica que o Município integra a ação justamente para assegurar que ela alcance quem vive longe do centro urbano. “Esse projeto foi desenvolvido pelo Sesc junto com o ‘Mãos que Ajudam’, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e diversos parceiros da comunidade, com o objetivo de levar presentes de Natal para as crianças das comunidades da Baía de Paranaguá. A Prefeitura tem dado todo o apoio com embarcações disponíveis para ajudar nessa logística, garantindo que os presentes cheguem até lá”, disse.
Calney reforça que o sentido da ação ultrapassa a entrega de presentes. “Num mundo com tanto egoísmo e rancor, esse é um momento de demonstrar amor ao próximo. Quando a gente doa o nosso tempo para abençoar outras pessoas, experimenta uma alegria que só existe em iniciativas como esta”, destacou.
Fé e solidariedade
O presidente da Estaca Paranaguá da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Cristiano Bukarewicz, explica que a ação teve início em 2023 e foi ampliada neste ano. “Hoje nós levamos o Natal das Águas e das Florestas para 18 ilhas e oito aldeias, chegando a cerca de duas mil crianças. Não é só o presente. Levamos doces, frutas e, sobretudo, amor. Contar sempre com a ajuda de Deus e levar amor é essencial. Sem amor, por mais que haja presentes, tudo fica mais difícil”, refletiu.
Ele também ressaltou o papel da Prefeitura para a execução da ação. “O apoio da Prefeitura é muito importante, principalmente na logística. Isso nos trouxe tranquilidade para estarmos aqui hoje e cumprir com esse objetivo. Nós não conseguimos fazer isso sozinhos”, disse.
Cristiano destaca que a experiência transforma tanto quem recebe quanto quem participa. “Nós sempre oramos para que possamos ter uma experiência sagrada. Quando isso marca a vida da gente, desejamos fazer de novo. É isso que mantém o projeto vivo”, comentou.
Papai Noel das Ilhas
Entre os voluntários, esteve Miguel Saif, aposentado. Ele é conhecido como o “Papai Noel das Ilhas”, título conquistado após mais de 40 anos participando das campanhas de Natal voltadas a comunidades remotas. “É uma honra muito grande. Sou de outra religião, mas o que importa aqui é o ecumenismo, a solidariedade e o assistencialismo. Quando você doa um pouco de si, quem recebe o presente é quem doa”, disse.
Para ele, vestir o traje do Papai Noel e ser reconhecido pelas crianças é motivo de realização pessoal. “Ser lembrado dessa forma é meu maior presente de Natal. Desejo que todos comemorem, mas nunca se esqueçam do dono da festa, nosso Senhor Jesus Cristo”, disse.
Aldeias indígenas recebem kits, brinquedos e reforço da
A ação também alcançou aldeias indígenas em Paranaguá e Guaraqueçaba. Na aldeia Pindoty, na Ilha da Cotinga, o cacique Dionísio Rodrigues ressaltou a importância da visita. “Somos cerca de 60 pessoas, com mais ou menos 30 crianças. É muito importante. As crianças sentem falta do Papai Noel, que fazia muitos anos que não vinha até aqui”, disse.
Além dos brinquedos, kits com frutas e materiais de desenho foram entregues para as aldeias, reforçando o cuidado com as crianças e a valorização cultural dessas comunidades.
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